Sentir dores nas costas com frequência tornou-se uma queixa comum entre adultos, principalmente na faixa dos 30 aos 55 anos. Muitas vezes, ignoramos esse dor ou atribuímos apenas à má postura. No entanto, em muitos casos, ela está relacionada a um problema mais sério: a hérnia de disco. Essa condição impacta não só o bem-estar físico, mas também a produtividade, o humor e a qualidade de vida como um todo.
Neste artigo, vamos te explicar, de forma clara e confiável, o que é a hérnia de disco, quais são suas causas, os sintomas mais comuns e, acima de tudo, os tratamentos mais eficazes. Daremos ênfase às soluções não cirúrgicas, como a quiropraxia e a fisioterapia especializada. Dessa forma, nosso objetivo é mostrar que sim — é possível encontrar alívio real e conquistar a recuperação sem depender de medicamentos contínuos ou procedimentos invasivos.
O que é hérnia de disco?
A coluna vertebral é composta por ossos chamados vértebras, empilhados um sobre o outro. Entre essas vértebras, encontram-se estruturas chamadas discos intervertebrais, que funcionam como verdadeiros amortecedores naturais. Eles permitem que a coluna seja flexível e, ao mesmo tempo, ajudam a absorver os impactos do dia a dia.
Com o tempo ou devido a sobrecargas, um desses discos pode sofrer desgaste ou ser pressionado de forma inadequada. Quando isso acontece, o núcleo interno do disco pode acabar extravasando. É justamente esse processo que caracteriza a hérnia de disco. Quando o material extravasado comprime os nervos próximos, surgem sintomas como dor intensa, formigamento, perda de força muscular e limitação dos movimentos.
Existem diferentes tipos de hérnia, e a hérnia de disco lombar — localizada na parte inferior da coluna — é a mais comum. No entanto, também podem ocorrer hérnias cervicais (na região do pescoço) e torácicas (no meio das costas), embora esses casos sejam menos frequentes.
Principais sintomas e quando buscar ajuda
Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia e o grau de compressão nervosa. Os mais comuns incluem:
Dor irradiada e formigamento
Em muitos casos, a dor provocada pela hérnia de disco não se restringe à coluna. Pelo contrário: ela costuma irradiar para outras partes do corpo, como as pernas — nas hérnias lombares — ou os braços, quando a hérnia está localizada na região cervical.
Além da dor em si, é comum que o paciente também sinta formigamento, dormência ou até uma sensação de queimação ao longo do trajeto do nervo afetado. Esses sintomas podem variar em intensidade e frequência, mas geralmente indicam que há compressão de alguma raiz nervosa.
Perda de força muscular
Quando a compressão nervosa se intensifica, o corpo começa a dar sinais mais evidentes. É comum surgir fraqueza em grupos musculares específicos, o que torna tarefas simples muito mais difíceis do que deveriam ser.
Atividades como segurar uma sacola, subir escadas ou caminhar normalmente podem se transformar em desafios, justamente porque os músculos não conseguem responder com a mesma força e estabilidade de antes.
Limitação de movimentos
Com o passar do tempo, a dor constante e a tensão muscular levam muitas pessoas a evitarem se movimentar. Essa limitação, ainda que involuntária, acaba provocando uma redução significativa da flexibilidade.
Como consequência, o corpo começa a adotar compensações posturais — movimentos ou posições incorretas para aliviar o desconforto. No entanto, isso acaba aumentando o risco de desenvolver novas lesões e sobrecarregar ainda mais a coluna.
Se esses sintomas persistirem por mais de uma semana ou vierem acompanhados de perda de controle da bexiga ou intestino, é fundamental procurar um especialista com urgência.
Causas mais comuns da hérnia de disco
Embora o envelhecimento natural dos discos contribua para o surgimento da hérnia, há hábitos e fatores que aceleram esse processo:
Má postura no dia a dia
Ficar horas sentado de forma incorreta, usar cadeiras sem apoio lombar ou até mesmo permanecer longos períodos de pé sem suporte adequado são atitudes que, com o tempo, acabam sobrecarregando a coluna vertebral — especialmente a região lombar, que é a mais afetada nesses casos.
Sobrecarga física
Além da postura inadequada no dia a dia, levantar peso de forma errada — especialmente com a coluna curvada e sem o apoio das pernas — também é um fator de risco importante para o desenvolvimento da hérnia de disco.
Da mesma forma, praticar exercícios físicos sem orientação adequada pode gerar sobrecargas nas estruturas da coluna, principalmente se houver movimentos repetitivos ou mal executados. Por isso, a supervisão de um profissional faz toda a diferença na prevenção de lesões.
Sedentarismo
Quando a gente não se exercita com frequência, os músculos que sustentam a coluna vão perdendo força. Com isso, a coluna fica desprotegida, tornando os discos mais vulneráveis a desgastes e lesões.
Fatores genéticos
Pessoas com histórico familiar de hérnia de disco têm mais chances de desenvolver a condição, especialmente quando associam isso a um estilo de vida pouco ativo.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico deve ser feito por um profissional capacitado, como um fisioterapeuta, quiropraxista ou médico ortopedista. Ele inclui:
Avaliação clínica
Testes de mobilidade, sensibilidade e força muscular ajudam a identificar a presença de disfunções nervosas associadas à hérnia.
Exames de imagem
A ressonância magnética é o exame mais utilizado, pois permite visualizar com clareza os discos intervertebrais e nervos afetados. A tomografia e a radiografia também podem ser usadas em certos casos.
Tratamentos para hérnia de disco: o que funciona?
Você sabia que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna, mais de 85% dos casos de hérnia de disco podem ser tratados com abordagens conservadoras e não invasivas? Acompanhe os tratamentos mais recomendados para essa condição:
Fisioterapia especializada
A fisioterapia é essencial para reabilitação da coluna. O fisioterapeuta utiliza técnicas como:
- Exercícios de fortalecimento e estabilização da lombar
- Alongamentos direcionados
- Terapias de alívio da dor, como TENS e liberação miofascial
- Educação postural
Essas estratégias ajudam a reduzir a inflamação, melhorar a mobilidade e impedir a progressão da hérnia.
Quiropraxia para hérnia de disco
Entre os tratamentos não invasivos mais recomendados, a quiropraxia se destaca como uma abordagem segura, eficaz e cada vez mais procurada por quem sofre com hérnia de disco. Por meio de ajustes articulares precisos, o quiropraxista consegue realinhar as vértebras, o que, por sua vez, reduz a pressão sobre os discos e os nervos comprimidos, promovendo alívio da dor de forma natural e progressiva.
Além disso, a eficácia da quiropraxia também é comprovada por estudos científicos. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 73,9% dos pacientes com dor irradiada devido a hérnia de disco apresentaram melhora clinicamente significativa após o tratamento quiroprático.
Mudanças no estilo de vida
Associar o tratamento clínico a hábitos saudáveis é indispensável. Isso inclui:
- Praticar atividade física regularmente
- Corrigir a postura em casa e no trabalho
- Dormir em colchões adequados
- Reduzir o estresse (que também piora a percepção da dor)
É possível prevenir a hérnia de disco?
Sim! A prevenção da hérnia está diretamente ligada ao cuidado com a postura e o fortalecimento muscular.
Exercícios de fortalecimento do core
Você já ouviu falar em “core”? Esse termo, que vem do inglês e significa “centro”, é usado para definir um grupo de músculos fundamentais para a estabilidade da coluna. Ele inclui o abdômen, a lombar, a pelve e os glúteos — regiões que trabalham em conjunto para dar sustentação ao corpo.
Esses músculos funcionam como um cinturão natural de proteção. Quando estão fortalecidos, eles ajudam a distribuir melhor as cargas do dia a dia, diminuindo o impacto direto sobre os discos da coluna e prevenindo sobrecargas.
Por isso, investir em atividades como pilates, treinamento funcional, exercícios isométricos (como a prancha) e até algumas variações de agachamento pode fazer toda a diferença. No entanto, é essencial contar com o acompanhamento de um profissional, para garantir a execução correta e evitar lesões.
Alongamento e mobilidade
Um corpo rígido é mais propenso a compensações. A falta de alongamento pode limitar o alcance dos movimentos e forçar estruturas como os discos intervertebrais a suportarem tensões excessivas.
Trabalhar a mobilidade articular — especialmente do quadril, ombros e torácica — reduz o esforço que recai sobre a lombar, protegendo a coluna de desgastes progressivos.
Dica prática: reservar 10 minutos diários para alongar a cadeia posterior (panturrilhas, posteriores de coxa, glúteos e lombar) já faz uma grande diferença na sua postura e flexibilidade.
Ergonomia
Você passa horas sentado(a) no computador? A forma como você se posiciona no dia a dia impacta diretamente a saúde da sua coluna.
Ajustes simples como:
- Manter os pés apoiados no chão
- Usar cadeiras com apoio lombar
- Deixar a tela do computador na altura dos olhos
- Fazer pausas a cada 50 minutos para se alongar
Esses cuidados reduzem a sobrecarga nos discos e evitam posições mantidas por tempo excessivo — um dos vilões da hérnia de disco.
E atenção: dormir em colchões muito moles ou travesseiros altos demais também pode agravar problemas na coluna. A escolha adequada do colchão e travesseiro é parte essencial da prevenção. Saiba mais sobre ergonomia.
Quando a cirurgia para hérnia de disco é necessária?
Apesar de a hérnia de disco causar desconfortos importantes, a cirurgia não é a primeira opção de tratamento. De acordo com a North American Spine Society, cerca de 90% dos pacientes conseguem melhora significativa com tratamentos conservadores, como fisioterapia, quiropraxia e mudanças no estilo de vida.
A intervenção cirúrgica passa a ser considerada apenas quando há falha nos métodos não invasivos ou quando o quadro do paciente evolui para situações mais graves. Veja abaixo os principais cenários que justificam a indicação cirúrgica:
Comprometimento neurológico grave
Quando a hérnia comprime intensamente as raízes nervosas, pode haver perda significativa de força muscular, atrofia, desequilíbrio e até risco de quedas. Nesses casos, o risco neurológico justifica uma intervenção mais rápida para evitar danos permanentes.
Dor persistente e incapacitante por mais de 6 meses
Pacientes que seguem corretamente o plano de reabilitação e ainda assim permanecem com dor intensa e incapacitante por mais de seis meses, podem ser considerados para cirurgia. É importante frisar que isso ocorre em uma minoria dos casos — geralmente menos de 10%.
Síndrome da cauda equina (urgência médica)
Essa condição rara, porém grave, ocorre quando a hérnia comprime a parte final da medula espinhal. Os sintomas incluem:
- Incontinência urinária e fecal
- Dormência em sela (região interna das coxas)
- Fraqueza intensa nas pernas
Trata-se de emergência médica, e a cirurgia deve ser realizada com urgência para evitar sequelas permanentes.
Técnicas cirúrgicas mais comuns
Quando a cirurgia é indicada, os métodos mais utilizados são:
- Microdiscectomia: remoção do fragmento do disco que está pressionando o nervo, feita com pequenas incisões e recuperação relativamente rápida.
- Artroplastia: substituição do disco danificado por uma prótese, indicada em casos específicos, com objetivo de preservar o movimento da coluna.
Ambas são consideradas minimamente invasivas, mas envolvem riscos, tempo de recuperação e custos mais elevados.
Conheça o tratamento da Vertz
Na Vertz, entendemos que viver com dor não é normal — e você não precisa aceitar isso como parte da rotina. Por isso, criamos um protocolo exclusivo que integra:
- Quiropraxia
- Fisioterapia personalizada
- Liberação miofascial
- Educação postural e acompanhamento individualizado
Tudo isso com um time altamente capacitado, acolhedor e pronto para te ajudar a recuperar o prazer de se movimentar.
Se você sente dores recorrentes nas costas ou foi diagnosticado com hérnia de disco, agende agora mesmo sua avaliação com a Vertz. Dê o primeiro passo para viver com liberdade, sem dor, e com mais confiança no seu corpo.
Estamos no Itaim Bibi e Tatuapé – São Paulo. Clique aqui e agende sua avaliação!